ORQUESTRA POPULAR DO MORENO/ Moreno Tem Cultura

Emocionar o público pernambucano com repertório musical eclético e contemporâneo sempre foi a intenção da Orquestra Popular do Moreno, fundada em 2010, por Sérgio Vasconcelos, Greydson Mariano e Adriano Mendes, na cidade de Moreno. O grupo divulga a cultura pernambucana através dos frevos de rua e de blocos, de maracatus, de cirandas, de caboclinhos, de cocos de roda e de afoxés, sob a batuta do músico e maestro Adriano Mendes.

Atualmente, a Orquestra Popular do Moreno é composta por 21 integrantes – trombones (Adriano Mendes, Kleyber Borges, Valdomiro Silva e Bruno), trompetes (Fabiano Felício, Davyson Carneiro, Romênio e Vinícius), sax alto (Sérgio Costa), sax tenor (Greydson Mariano e Nelber Ratis), percussão (Sandrinho, Diogo Nascimento e Felipe Magalhães), guitarra (Lucas), baixo elétrico (Waldney), teclado (Álvaro Nardelli), vocais (Deisiane Assis, Valmir Ferro e Júlio Nascimento). Todos estão felizes por serem lembrados pelos trabalhos e pelas contribuições à cultura pernambucana.

“Gosto de ouvir todo tipo de música, de boa qualidade porque a música na minha vida é a concretização de um sonho e de um dever cumprido”, fala Adriano Mendes. O maestro iniciou sua trajetória artística em 1988 ao ser influenciado pelo primo, matriculando-se no SESI – Serviço Social da Indústria do Moreno, e não parou mais de tocar trombone de vara. Formou-se em música erudita no curso técnico pelo Conservatório Pernambucano de Música, licenciatura pela UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, pós-graduação pela Faculdade Campos Elíseos e Bacharel em Trombone pela UFPB – Universidade Federal da Paraíba.

O músico tem como referências musicais: Srº Bona e Nezinho, Flávio Lima, Zilmar Medeiros, Sandoval Moreno, Nilsinho Amarantes, Zé Renato, Rosane Hazin, Elisangela Mendes, Sérgio Vasconcelos e Kleyber Borges, que foi o primeiro professor de trombone do morenense. Adriano aconselha aos músicos iniciantes que tenham foco, que escutem de tudo um pouco para aprender a filtrar e absorver o que é proveitoso, para não se tornar um profissional limitado.

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Texto: Koanna K. Pontes

Foto: arquivo pessoal dos artistas

Revisão: Ludmila Crusoé