“É em um quarto escuro que eu vivo, é em um quarto escuro que eu choro. O silêncio dele revela os meus piores gritos…”.
Após ser diagnosticada com depressão profunda, aos 15 anos, Clara Millena passou a colocar no papel tudo o que sentia e vivenciava em meio a turbulências diárias. As palavras que escrevia a cada novo episódio de desespero foram rimando, e dali saíram diversos poemas, produzidos ao longo de sua adolescência. Poemas íntimos, pessoais, que em versos e rimas traduzem o que ela vivia em sua mente diariamente.
Quarto Escuro, seu livro de estreia, é o resultado destes anos enfrentando a depressão transformados em arte. Segundo a autora, hoje com 18 anos, a obra é, além de uma representação poética do transtorno — que constantemente vem crescendo nos índices mundiais —, um exemplo de superação e milagre. “Quando comecei a escrever, a ideia era deixar um legado, já que eu não tinha muita expectativa de vida, pelo aprofundamento da depressão. Foi em meio a choros desesperados que decidi escrever”, ressalta.
A jovem ainda conta que desde a infância demonstrou habilidade no mundo das artes: escrita, interpretação e, principalmente, poemas. Descobriu a Ser Poeta através de uma busca por editoras independentes, e diz sentir-se honrada e feliz com a oportunidade de realizar a publicação do seu primeiro livro: um compilado de poemas capaz de trazer o fator de identificação para todo adolescente.
A obra será lançada em breve pela Editora Ser Poeta. Mais informações serão atualizadas através do site e redes sociais.
Texto e correção:Ariadne Marcelino
Foto: arquivo Editora Ser Poeta
Edição de foto: Dayvton Almeida
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