Dayvton Almeida, importante editor pernambucano da atualidade, apresenta alternativas desenvolvidas na prática, levando a editora Ser Poeta ao lado da produção bibliográfica contemporânea.
A sede da editora está na cidade de Moreno, faixa de terra comprada em 1616, por dois irmãos portugueses de sobrenome Moreno.
Podemos ver o legado artístico da arquitetura colonial nos casarões dos engenhos, praças, brasões de armas e igrejas.
O bolo Souza Leão chega à mesa como uma iguaria de raro sabor. A história registra que esse bolo foi elogiado pelo imperador Dom Pedro II e sua comitiva, quando visitou a cidade.
Similar ao gesto que agraciou o império, Dayvton Almeida nos homenageou com o BOLO SOUZA LEÃO, quando os escritores da UBE (União Brasileira de Escritores) visitaram a cidade.
Moreno é uma cidade que evolui culturalmente. No entanto, sua base continua agrária. Em torno de propriedades rurais desenvolve-se a vida social e econômica.
Expandindo a presença da editora Ser Poeta. Estrelas são rastreadas para potencializar a luz! A vida!
Gesto inesquecível à biografia de cada um, nesse tempo em que estamos de luto, por nossos irmãos, e em que a desigualdade se escancara…
Fortalecemo-nos com a liderança de Dayvton Almeida. É preciso procurar “bonitezas”, seja na escrita, na fala, na pintura, porque a arte nos mantém de pé. O que é a arte, a não ser uma forma de cura?
Através da arte escrita inicio a convivência virtual com o “Grupo de Poetas e Poetisas”, que traz desejos à palavra a fim de expressar suas fantasias. Fantasias? Sim! E não será a fantasia determinante na nossa cosmovisão, pois aponta a maneira, segunda a qual vemos o mundo, fazemos nossas escolhas e desejamos?
Rastreando estrelas…
O que significa essa doce brisa mensageira que vem do mar, para refrescar a porta das casas? O aracati? Sim! Brisa suave representada por Angelina, poetisa de boas novas…
Ceará? Terra da Luz! De lá, Marilac ilumina, desdobrando poemas feito uma flor primaveril!
Percebo Rao como a encarnação do príncipe que despertou a Bela Adormecida, tal a descrição dos beijos ardentes encontrados nos seus poemas.
Associo Aureny à natureza com cheiro de mato, água do rio e passarinhos…
Paulinho entende de paixões e nos poemas é certeiro na flecha. Paulo Miquéias (Paulinho) identifica-se com a filosofia. Nos poemas, ele diz que até o escuro carrega brilhos! Diz que o sorriso sempre será fonte e enfatiza a beleza da sabedoria...
Ed Arruda, amigo que, no seu jeito de ser, prioriza a elegância na linguagem e o investimento na leitura.
Geysa representa a criatividade e o lúdico. Ao lado de Jane Caneca encontra-se com as crianças, educando-as por meio de contos… fábulas… lendas… Essa dupla de poetisas em muito contribui para a formação de uma identidade social e cultural, desejada para a cidade e, porque não dizer... para o mundo?
Para mim, está sendo prazeroso rastrear estrelas, criar laços… Laços que fortalecem os fios na tessitura da vida…